As 5 piores economias para se fazer no carro
Data da postagem: 27/07/2020
As 5 piores economias para se fazer no carro
Por mais que nem todos os serviços de manutenção de um carro sejam baratos, é importante saber que economizar em alguns desses itens ou serviços pode representar dor de cabeça e prejuízo elevado no futuro.
Deste modo, lembre-se: carro demanda cuidados constantes – não só com a esporádica manutenção regular, mas também nos momentos mais usuais e corriqueiros, como ao abastecer e trocar o óleo.
Por isso, listamos a seguir cinco economias que não se mostram inteligentes e interessantes para se fazer no veículo, uma vez que o alívio de momento no bolso pode acarretar, a médio ou longo prazo, em prejuízo elevado.
1 – Revisões fora da concessionária
Sempre têm aqueles que deixam de lado a revisão na autorizada da marca sob o pretexto de economizar. Porém, trocar a concessionária pela oficina da esquina não é uma boa ideia.
Num primeiro momento, aparentemente, essa economia pode até valer a pena, mas, com o passar do tempo, a “fatura” chega em forma de problemas decorrentes do uso de peças de origem duvidosa e ausência de manutenções necessárias que não foram feitas.
Sem falar que, para carros novos, é preciso fazer as manutenções obrigatórias nas concessionárias para que não se perca a garantia de fábrica do veículo. Nesse caso, geralmente, as revisões são a cada 10.000 km.
Por fim, é também importante destacar que, para modelos seminovos e usados que já passaram da garantia, manter as revisões nas revendas valoriza o carro na hora de trocá-lo.
2 – Óleo fora das especificações
Talvez você já saiba disto, mas além de ser responsável pela lubrificação, o óleo previne o desgaste, a oxidação e a corrosão das peças do motor. É, portanto, este componente que garante o bom desempenho do propulsor e evita prejuízos para o motorista.
Tudo isso, no entanto, depende, claro, de uma troca de óleo dentro das especificações e sem economias inadequadas. Lembre-se: uma lubrificação ineficiente começa da utilização de lubrificantes que não seguem as especificações das montadoras do veículo.
Portanto, não deixe de observar as especificações da fabricante do seu carro e, por fim, aplique o óleo recomendado, não se valendo de economias que podem, no futuro, representar gasto inesperado.
3 – Acessórios alternativos, não originais
É bem verdade que as peças genéricas têm preços atrativos, mas, em compensação, apresentam durabilidade e qualidade reduzidas se comparadas com peças originais, obrigando motoristas a trocá-las constantemente.
Dessa forma, é importante dar crédito à recomendação dos especialistas da área, que sempre orientam à utilização de peças originais, já que estas se constituem em ótimo investimento para o veículo.
Vale lembrar que as peças originais não sobrecarregam acessórios e sistemas do carro, como acontece com recorrência nas versões genéricas. Assim, diminuem-se significativamente os gastos com reparos do veículo como um todo.
4 – Pneus reaproveitados
Uma das práticas mais recorrentes entre motoristas é a de recorrer à recauchutagem e remodelagem de pneus a fim de economizar, o que é uma opção não recomendada, já que esses pneus reaproveitados colocam em risco não só o pleno funcionamento do veículo como a segurança a bordo dos passageiros.
Os pneus recauchutados passam por um processo simples de reparo para o reuso. Eles recebem uma nova camada de borracha na parte desgastada do pneu e essa nova camada é fixada através de colagem.
Já os pneus remoldados recebem um tratamento mais complexo, com os pneus desgastados passando por um processo de raspagem da banda de rodagem e das laterais, o que elimina inclusive as inscrições do produto, deixando apenas a carcaça do pneu.
Esses pneus reformados têm vida útil menor, além de não seguirem os testes e especificações do fabricante, o que pode comprometer o consumo do carro e a dirigibilidade do veículo.
5 – Gasolina barata demais
Existe uma frase de autor desconhecido que diz o seguinte: “Preço alto não é qualidade garantida. Já o preço baixo é falta de qualidade garantida.”
De fato, a premissa é verdadeira e os motoristas devem ficar de olhos bem abertos para não cair na tentação de abastecer em postos onde o valor do litro da gasolina é bem menor do que a média da vizinhança.
Como bem sabem todos, o combustível “batizado” compromete o bom funcionamento do motor e acelera o desgaste das peças do carro, além de aumentar o consumo de combustível e lubrificante.
Como se vê, não vale a pena essa economia!
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